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Atividade ministrada pela professora Andrea Paiva é promovida pelo 13º Encontro de Cinema Alagoano

“Essa é uma das formas mais acessíveis de se fazer cinema, porque a partir da junção de alguns cliques, você consegue dar vida a praticamente qualquer objeto que estiver à sua disposição”. Foi o que disse a professora Andrea Paiva, docente da Universidade Federal de Alagoas (a Ufal), a respeito da técnica de animação stop motion, sobre a qual promoveu uma oficina na manhã desta quarta-feira (14), que segue até o sábado (18).

Realizada no Centro de Cultura e Extensão Universitária (CCEU) da Ufal, como parte do 13º Encontro de Cinema Alagoano, a oficina busca promover noções iniciais a respeito do stop motion, técnica de animação que trabalha com a junção de fotografias de um mesmo objeto ou pessoa, capturadas quadro a quadro (ou frame por frame) para reproduzir movimentos.

Alguns do elementos utilizados em produções de stop motion realizadas pela professora Andrea Paiva. Crédito: Nathalia Bezerra

No primeiro dia da oficina, os participantes puderam ter as primeiras noções de gestão de ideias e pensamento criativo, criação de storylines e desenvolvimento de roteiros e storyboards. De acordo com Andrea, a ideia é produzir um pequeno curta-metragem ao longo das aulas para ser exibido ao fim do 13º Circuito Penedo de Cinema.

A professora ressaltou que iniciou seus trabalhos com essa técnica de animação como uma forma alternativa de trabalhar a educação ambiental, e que a oficina assumiu o compromisso de ser um espaço de formação para traçar um paralelo entre o stop motion e a educação.

Os alunos produzirão alguns frames em stop motion até o fim da oficina. Foto: Nathalia Bezerra

“Eu ministro uma disciplina de desenvolvimento de atividades de extensão, então tive essa ideia de trabalhar questões ambientais com crianças e professores do ensino público por meio do stop motion”, contou a oficineira. “Com isso”, esclareceu, “pude fazer essa junção de cinema com educação, que pretendo trazer um pouco aqui na oficina”.

A professora Andrea Paiva costuma produzir animações em stop motion para conscientizar sobre causas ambientais. Foto: Nathalia Bezerra

Para o estudante Juan Pablo, graduando em Artes Visuais, o stop motion sempre foi objeto de fascínio. “O stop motion sempre me encantou, porque tudo o que você está vendo em tela tem o toque e o olhar humanos”, explicou. Nesse sentido, Juan revelou sua empolgação para o desenvolvimento das atividades da oficina. “Meu desejo em produzir animações em stop motion é justamente por isso: quero construir algo e deixar a marca do meu esforço em cada pedacinho, ou, nesse caso, em cada frame”, afirmou.