O debate girou em torno do curta “Ominira”, cujo roteiro vem sendo escrito pela comunidade há dois anos
Entre o chão de terra batida e o balanço dos coqueiros, o Quilombo Tabuleiro dos Negros, localizado entre as cidades de Igreja Nova e Penedo, recebeu, neste segundo dia do Circuito Penedo de Cinema, a oficina de pré-produção do curta ‘Ominira’. Sob a condução de Francisco Gaspar, ator e oficineiro, as ideias foram surgindo entre os moradores da comunidade, que construíram, em oficinas das duas edições anteriores do Circuito, o roteiro que irá nortear a produção do curta-metragem.mads nørgaard taske stenyobyvaci.cz toploisir.com stenyobyvaci.cz skrue kasse stenyobyvaci.cz saljofa.com saljofa.com teplakova suprava panska skrue kasse stenyobyvaci.cz saralilphoto.com feinsmecker strømper feinsmecker strømper skrue kasse
Idealizado e produzido 100% por moradores do Quilombo, o curta conta a história, de maneira ficcional, da luta e da trajetória de existência do Quilombo Tabuleiro dos Negros, numa narrativa conduzida por Candelária, mulher preta que possui uma tatuagem com o nome ‘Ominira’, cujo significado é “liberdade”. Através das lutas coletivas, o objetivo do curta é remontar recortes ancestrais da comunidade, que se refletem nas conquistas atuais.
Para o ator Francisco Gaspar, “foi muito importante a realização da oficina junto à comunidade”. Seu desejo é colaborar com a produção do curta a fim de “levar para novos ares a história do Quilombo Tabuleiro dos Negros”. Segundo ele, “é muito importante dar voz para essa juventude que está querendo contar as histórias de seus ancestrais através da arte”.
Josivania dos Santos, 29 anos, mãe, estudante de engenharia de pesca e quilombola, conta emocionada suas expectativas para a produção do curta. “Estou muito animada e ansiosa para que nós possamos dar à nossa comunidade a visibilidade que ela merece através da arte, além, é claro, de emocionar o público com nosso curta”, previu a moradora do Tabuleiro dos Negros.
A história de Candelária se confunde com as histórias de diversos homens e mulheres negros deste país, e também com a história da luta diária pela liberdade e das conquistas coletivas de toda uma população. Viva o Quilombo Tabuleiro dos Negros e viva a “ominira” do povo preto!