Através do drama e da comédia, o longa conta a história de Virgínia, uma mulher que dedica sua vida a cuidar dos pais
Com lotação total do Cine Penedo, o filme “Tia Virgínia” foi exibido na noite deste sábado (18) para o público da 13ª edição do Circuito Penedo de Cinema como parte da Mostra de Longa-Metragem. Ao fim da sessão, o diretor Fábio Meira, a atriz Daniela Fontan e o veterano do cinema Antônio Pitanga participaram de um debate sobre a obra que emocionou o público presente.saralilphoto.com saralilphoto.com red-gricciplac.org tomnanclachwindfarm.co.uk villapalmeraie.com teplakova suprava panske tricka red-gricciplac.org modré sandály na podpatku ribstol elan panske tricka red-gricciplac.org vm 1986 trøje ribstol elan tomnanclachwindfarm.co.uk
“Tia Virgínia” conta a história de uma mulher de 70 anos, interpretada pela grandiosa atriz Vera Holtz, que não tem nenhum filho e nunca se casou, e acaba sendo convencida pelas irmãs, Vanda e Valquíria, a se mudar para outra cidade a fim de cuidar do pai e da mãe, que estão acamados. Com uma narrativa que se passa em apenas um dia, o filme acompanha a preparação de Virginia para receber as irmãs, que estão chegando para celebrar o primeiro natal após a morte de seu pai.
Baseado na história de duas tias do diretor Fábio Meira, a trama é envolvida em um misto de drama e comédia, levando o público das lágrimas às gargalhadas em curtos espaços. Dirigido por Meira e produzido por Janaina Diniz, o filme foi aplaudido em diversas ocasiões durante sua exibição no Cine Penedo.
O cineasta revelou que se inspirou em histórias familiares para produzir o longa. Ele contou ter acompanhado a mesma situação com sua tia Arlete, a única de sua família que não casou. Ele destaca ter tido longos anos de pesquisas. “Foram 43 anos observando e pesquisando essa personagem que faz parte da minha vida, como também faz parte de muitas famílias”, afirmou.
“No filme, eu trago muitos móveis que fizeram parte da história da minha família. Com isso, busco dar um ar de tradições antigas e levantar questões como ‘quais dessas tradições ainda precisam ser mantidas?’, ‘quantas outras tias Virgínias ainda serão colocadas nesse lugar?’”, provocou o diretor.
Segundo o ator Antônio Pitanga,”Tia Virgínia” é um filme muito importante, pois retrata a invisibilidade do trabalho de cuidadora que muitas pessoas exercem em suas famílias e não recebem o apoio e reconhecimento necessários. “É um filme lindo, que aborda temas necessários, atuais e sensíveis para toda a sociedade”, afirmou o ator. “Prova disso”, complementou, “é o tema da redação do Enem deste ano tratar exatamente dessa temática”.